segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Temperamento e Características do Yorkshire
 

- Alta energia
- Não precisa de muito exercício
- Grau de apego ao dono: médio
- Relacionamento com outros cães: tímido
- Relacionamento com outros animais: tímido
- Relacionamento com estranhos: amigável
- Fácil de treinar
- Baixo nível de proteção
- Cuidados com pelo: alto
- Baixa tolerância ao frio
- Média tolerância ao calor


O Yorkshire Terrier adora uma aventura e uma encrenca. Ele está sempre ocupado, tem a personalidade forte, é teimoso e pode ser agressivo com cães estranhos e outros animais pequenos. Embora alguns tendam a latir muito, pode ser facilmente educado para não latir tanto.
Os Yorkies são muito inteligentes e prontos para aceitarem treinamento ( Confira aqui a lista completa com o ranking das raças de cães mais inteligentes segundo Coren). Eles amam atenção da família e odeiam ser ignorados por longos períodos de tempo. Eles são ótima companhia para quem vive sozinho, têm energia de sobra para brincar, se dão bem com outros cães e gatos – se acostumados desde cedo e o melhor: amam receber carinho e ficar no colo!
Eles se adaptam bem à família e provavelmente seguirão o temperamento da casa. Se for uma casa calma, serão cachorros calmos. Uma casa agitada vai gerar um Yorkshire agitado também.
O Yorkshire também são ótimos cães para terapia. Embora provavelmente você não vai ter um para isso, é legal saber como seu cachorro é esperto e nunca subestimar as coisas de que ele é capaz.
Essa raça é muito dócil e ótima para crianças, pois aceitam brincadeiras e não se irritam com facilidade.
Segundo o ranking das raças mais inteligentes do mundo, o Yorkshire encontra-se na 27a posição. Isso significa que ele é inteligente e fácil de treinar. Porém, é um cão alerta e agitado, principalmente enquanto filhote. Ele não vai ficar largadão no sofá o dia inteiro, pelo menos não até ficar idoso. Enquanto o Yorkie maduro é bem mais calmo, o filhote e o adolescente que não for ocupado com bastante brincadeira, treinamento e trabalho vai acabar mastigando tudo, latindo, cavando e encontrando formas de se manter entretido

domingo, 30 de dezembro de 2012

Yorkshire Terrier

 

O surgimento do yorkshire terrier está atrelado a fatos históricos ocorridos na Grã-Bretanha, mais precisamente na região que deu nome a raça no nordeste da Inglaterra, antes do reconhecimento oficial do animal. No fim do século XI, os servos adquiriram a permissão de criarem cães, porém seu tamanho não deveria ultrapassar o de um aro metálico de sete polegadas de diâmetro. Esta, acredita-se, pode ter sido a causa do início dos cruzamentos artificiais que deram origem às raças posteriormente chamadas de terriers. Na época, o cão que passasse sem problemas por esse aro era considerado pequeno o suficiente para não caçar, já que a classe servil, à qual pertenciam seus donos, não tinha o direito à caça nos domínios senhoriais.

Até o século XVIII a maioria dos britânicos trabalhava na agricultura mas, com o advento da revolução industrial, muitas famílias deixaram a Escócia, levando consigo os seus cães e instalando-se no Condado de Yorkshire, na Inglaterra, onde pequenas comunidades se desenvolveram ao redor das minas de carvão, dos moinhos têxteis e das indústrias de lã. Mais diretamente ligado ao surgimento dos yorkshires, dita uma raça relativamente recente, estão os cruzamentos entre vários cães de pequeno porte já conhecidos na época. Esses cães, assim como seus donos, concentraram-se nas proximidades dos centros de trabalho. De todas as teorias conhecidas, a mais aceita fala de cruzamentos espontâneos entre black and tan

 

skye terrier

 

 dandie dinmont

 

 e até mesmo maltês

 

 raças tradicionalmente conhecidas como caçadoras em tocas e que estavam presentes nas regiões de Manchester e Leeds, onde se desenhava um novo cenário de crescimento urbano.

 

Nessas comunidades, com destaque para aquelas constituídas pelos operários de West Riding, estes cães passaram a ser vistos não apenas como animais de companhia em casa e nas minas de carvão, mas como úteis rateiros na caça aos roedores que se escondiam por baixo dos terrenos das casas, e nas competições de bar, nas quais estes caninos disputavam o posto de maior matador de ratos, sendo objeto de apostas, para posteriormente serem vendidos como valiosas peças. Bem sucedido como companheiro e caçador, o cão chamou a atenção de criadores que, entusiasmados, iniciaram um novo processo seletivo na busca de um melhoramento do padrão e das características de beleza e habilidade como rateiro. Estes processos iniciais, acredita-se, foram os que geraram o primeiro cão projetado e produzido com sucesso, cujo comportamento deveria ser corajoso, o tamanho diminuto e a aparência bela. Fisicamente estes cães acabaram por pesar entre 5 e 7 kg e tinham o pelo macio e rajado, como ainda pode ser visto na raça moderna

A criação da específica raça é creditada ao cavalheiro inglês Peter Eden, um notável criador da época e respeitado juiz de competições oficiais. De sua posse faziam parte exemplares de pelagem longa e acetinada, azul e fulva, bem como o ancestral de um dos mais conhecidos yorkshires de exposição da época, além de ter-lhe sido atribuído o primeiro registro de um yorkshire no Livro de Criação, sob o nome "terrier escocês de pelo curto e yorkshire". No século seguinte ao início das migrações para as cidades, por volta do ano de 1861, o yorkshire foi pela primeira vez apresentado publicamente na Inglaterra, em Birmingham, quando desfilou como variedade especial de uma outra raça. Alguns anos mais tarde apareceu em sua primeira exposição canina e foi reconhecido como raça pelo American Kennel Club, e inserido no Britsh Kennel Club sob o nome de yorkshire terrier, cujo primeiro padrão previa dois grupos distintos: um para os exemplares de até 2,3 kg, preferidos para companhia, e outro para os de até 6 kg, prediletos para a caça aos roedores. Em 1898 foi criado o primeiro clube dedicado exclusivamente à raça.

No fim da Era vitoriana a raça atingiu prestígio quando um exemplar foi escolhido pela rainha Vitória como seu cão de estimação, comportamento logo imitado pelas senhoras aristocratas e da alta burguesia, que passam a eleger os yorkshire terriers como companhia, ornamentando seus animais de acordo com o modelo da roupa que usavam no dia. A partir de então aquele caçador eficiente tornou-se em definitivo um cão de companhia de luxo, como se vê contemporaneamente ao lado de celebridades. Foi por seu tamanho diminuto - ele é o menor de todos os terriers- e aparente fragilidade que o yorkshire, quase sempre chamado apenas de york, manteve sua popularidade no mundo, sendo frequentemente escolhido por pessoas que moram em casas pequenas ou apartamentos para serem suas companhias. Graças a sua personalidade, entretanto, também é animal preferido por donos que ocupam grandes mansões, não se limitando aos que habitam espaços reduzidos .

O yorkshire terrier, como ficou conhecido a partir do final do século XIX, difundiu-se por todo o mundo. Em 1932 apenas trezentos foram registrados no Kennel Clube Britânico, ao passo que em 1957 este número subiu para 2 313 e, em 1970, chegou a ser a raça mais popular da Inglaterra. Na década de 1990 o número de exemplares nos lares atingiu o ápice, chegando a 25 665. Contudo esse número reduziu-se a aproximadamente a metade em apenas quatro anos. No ano de 2009 foi eleita uma das dez raças mais populares do mundo em pesquisa que ressaltava seu temperamento corajoso, seu companheirismo e o seu tamanho, próprios para companhia, sem restrição de idade.

 

 

Yorkshire:Toby